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Museu Casa de Benjamin Constant

Após seis anos fechado para restauração, o Museu Casa de Benjamin Constant, em Santa Teresa, região central do Rio de Janeiro, foi reaberto recentemente. Depois de um longo período de obras, o local, que é tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 1958, passou a contar com um salão multiuso e instalações mais modernas e acessíveis.

A revitalização custou cerca de R$ 7,1 milhões e contemplou a restauração dos dois edifícios históricos. A antiga chácara, composta pela residência onde viveu Benjamin Constant, que hoje abriga o museu; e a casa onde residiu a filha do militar e professor, que atualmente é a sede administrativa.

Para o diretor da Associação de Moradores e Amigos de Santa Teresa (Amast), Orlando Lemos, a reabertura foi uma grande vitória para o bairro. “A retomada do museu é muito importante para os moradores de Santa Teresa, pois é um grande ponto cultural. Se trata de um patrimônio histórico que reúne vários acervos, não só do Benjamin Constant, mas de outras figuras históricas. Além da grande área verde que tem no local”, exalta.

Construída em 1860 por Antônio Moreira dos Santos Costa, o local foi a primeira casa da República do Brasil. Planejada em um estilo neoclássico, com caramanchão e coreto em um parque de árvores, possui uma planta de arquitetura em forma de “U”, formando um pátio interno, para o qual dão várias portas e janelas.

Benjamin Constant (1837-1891), conhecido como o fundador da República, mudou-se para a residência em 1890 e viveu nela até o dia de sua morte, em 22 de janeiro de 1891. No ano de 1958, o General Pery Constant Beviláqua (1899-1990), bisneto de Benjamin, solicitou ao Iphan – à época denominado Serviço Patrimônio Histórico Artístico Nacional (SPHAN) – uma intervenção no imóvel, que se encontrava em ruínas. A casa, então, foi tombada.( O Dia)