Do advogado paraense Sérgio Couto, ex-membro do Conselho Nacional do Ministério Público como representante do Conselho Federal da OAB: “Na fase do terror, durante a revolução francesa, os jacobinos liderados por Robespierre saíram praticando horrores contra os girondinos.
Inventaram até uma máxima calhorda para justificar as execuções sumárias: “se o acusado é inocente não precisa de defesa. Se é culpado, não a merece”.
Mais tarde, Napoleão, revoltado com a defesa que os advogados faziam de seus inimigos presos, ameaçou cortar a língua de todos os causídicos franceses.
Os advogados não se intimidaram. Napoleão mandou fechar o “Barreau (que no Brasil viria a se chamar de OAB) e proibiu o “habeas corpus” (aqui no Brasil se fez isso com o AI-5).
As atrocidades praticadas nas masmorras de Paris se tornaram tão aterradoras (“máscara de ferro” era apenas uma delas) que Napoleão, horrorizado, mandou reabrir o “Barreau”, restabeleceu o “habeas corpus” e garantiu aos advogados o direito de exercerem suas profissões.
Nessa resistência dos advogados franceses se diz ter nascido a militância dos direitos humanos (que não tem nada a ver com a defesa de atos criminosos, como algumas publicações nas redes sociais tem querido fazer crer, após os massacres entre facções do crime organizado no Amazonas e em Rondônia).
Espero que cada qual continue expressando livremente suas opiniões (a favor ou contra os ativistas dos direitos humanos).
Respeito-as todas!
Daqui para a frente o debate vai esquentar.
Da minha parte, vou logo pondo lenha na fogueira:- sou integralmente a favor do ativismo pelos direitos humanos. PT SDS!