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O começo dos ministros do STF

Dos 10 ministros que integram a composição atual do Supremo Tribunal Federal (STF), dois são juízes de carreira, Luiz Fux e Rosa Weber; dois vieram do Ministério Público Federal, Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa; um entrou para a magistratura pelo Quinto Constitucional da OAB, Ricardo Lewandowski e outro pelo Quinto Constitucional do Ministério Público, uma vez que era Procurador do Trabalho no Rio de Janeiro, Marco Aurélio Mello. Dois vieram da advocacia – Carlos Ayres Britto e Dias Toffoli (este no momento da indicação estava na Advocacia-Geral da União); um era promotor de justiça – Celso de Mello; uma era procuradora do Estado de Minas Gerais – Cármen Lúcia.

O ministro Luiz Fux começou a carreira na magistratura como juiz de Direito do Rio de Janeiro. Antes de ser nomeado para o Supremo era desembargador do Tribunal de Justiça do seu Estado. A sua colega Rosa Weber começou como juíza do Trabalho no Rio Grande do Sul e chegou ao TRT gaúcho, de onde saiu para Brasília. O ministro Gilmar Mendes estava cedido à Advocacia-Geral da União quando foi indicado para a Corte suprema; enquanto Joaquim Barbosa estava na atuando como procurador do MP.

A exemplo de Rosa Weber, o ministro Marco Aurélio também começou na Justiça do Trabalho. Ele entrou pelo Quinto Constitucional da OAB no TRT do Rio e depois foi nomeado para o TST. O ministro Ricardo Lewandowski era advogado em São Paulo – apesar de ter nascido no Rio de Janeiro – quando foi nomeado pelo Quinto Constitucional da OAB para o cargo de desembargador do TJ paulista. O atual presidente do STF, Carlos Ayres Britto atuava como advogado antes de ser nomeado para o Supremo; o decano Celso de Mello trabalhava cedido na Consultoria-Geral da República;a ministra  Cármen Lúcia atuava na procuradoria do Estado de Minas Gerais e o  ministro Dias Toffoli, estava exercendo o cargo de confiança de Advogado-Geral da República.