Corria o ano de 2000. Paulo Costa Leite era presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e estava em visita oficial à sede do Tribunal Regional Federal (TRF) da 5ª Região com sede em Recife (PE). Terminada a visita ele recebeu um telefonema no quarto do hotel onde estava hospedado do funcionário do TRF de nome Amaral, responsável pelos deslocamentos das autoridades.
Excelência – disse em tom solene Amaral ao ministro – pode descer que a nave já está pronta para partir. Sem entender, Costa Leite pergunta: Que nave Amaral? Ele responde: a nave que o senhor irá viajar. Mas eu não vou para Marte, Amaral retrucou Costa Leite, em tom de brincadeira. Finalmente, o funcionário do TRF esclareceu o mal- entendido : nave era na verdade como ele chamava a aeronave de carreira que iria partir do aerporto de Recife com destino a Brasília.