Direito Global
Sem a toga

Aécio e o joelho do Collor

O jornalista vascaíno Aécio Amado trabalhava na assessoria de imprensa do Palácio do Planalto durante o governo Collor. Em uma viagem presidencial para a Academia Militar de Agulhas Negras (SP), Aécio quase inutilizou o joelho do presidente da República. O próprio Aécio – cujo apelido na época era Aléssio – conta o caso: É verdade, Tamanini. Não foi um presente para a Rose, minha mulher. Foi uma encomenda do Pedro Luiz Rodrigues, um cavalo de bronze, de quase 7 quilos, que eu carregava em uma sacola, durante um evento em uma cidade no interior de São Paulo. Acho que era uma base da Aeronáutica. Collor passava em revista a tropa, quando uns fotógrafos da Base ficaram na frente dos fotógrafos da imprensa. Corri pra tirar os caras e, nesse instante, esbarrei no Collor, acertando a sacola com o cavalo de bronze bem no joelho do presidente. Collor olhou para mim com a cara bronqueada e perguntou se eu estava carregando pedras na sacola.