Ter o direito de ser tratado pela identidade de gênero, independentemente do sexo significa cidadania e respeito. Foi assim que a trabalhadora Alexandra Monteiro, 25 anos, se sentiu ao ter seu nome social reconhecido durante uma audiência realizada na 7ª Vara do Trabalho de Cuiabá, quando teve sua identidade reconhecida e registrada na ata de audiência.
Para a trabalhadora, ser respeitada e tratada, na Justiça do Trabalho, com o gênero que se identifica foi uma grata satisfação. Ela conta que desde os 13 anos decidiu ser Alexandra e não Anderson Fabrício como foi batizada pelos pais e, desde então, foi agredida no convívio social e principalmente no trabalho, onde piadinhas de mau gosto ou mesmo um preconceito velado insistia em cruzar o seu caminho.