Do conselheiro do CNJ e desembargador do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro, Gustavo Tadeu Alkmin em sua página no Facebook: “Play it again, Sam!”. A frase mais famosa da história do cinema nunca foi falada.
Quando Ilsa, a lindíssima Ingrid Bergman, reencontra o pianista, o passado volta, e ela imediatamente quer rememorá-lo por meio da música. Quer que ele toque de novo: “Play it, Sam!”. Sam olha para Rick, o canastrão mais invejado, Bogart, que concorda – tocou para ela, pode tocar para mim. Noutras palavras: toque novamente, Sam! A frase não foi dita, mas ela é a síntese do contexto. Eles terão sempre Paris, e terão As time goes bye. E ali, naquele bar em Casablanca, naquela espelunca dentre tantas no mundo, a câmera se move em closes eternizados, criando uma das mais belas cenas do mundo cinematográfico, e que estão em pôsteres espalhados por aí.
Consagrou-se, assim, Play it again, Sam, – a frase emblemática que deveria – poderia – ter sido dita. Não por acaso, não por imaginação, não por mera invencionice, mas porque, depois de Paris, Sam, ali no Bar do Rick, tocou novamente, e a frase entrou para a história. Há frases assim, que são poderosas pelo que elas contêm, mais que por sua literalidade.