O juiz Elexander Camargos Diniz, da Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Contagem (MG), determinou que C.G.S., corretor, 32 anos, J.M.M., policial militar, 28 anos, e J.E.C., policial militar, 28 anos, sejam levados a júri popular. Os três foram acusados pelo homicídio de C.G.N., agredido até a morte na porta da Boate Havana, no bairro Santa Cruz, em Contagem. O crime aconteceu na madrugada do dia 8 de abril, depois que os agressores e a vítima tiveram um desentendimento no interior da casa noturna.
O problema ocorreu na fila do caixa, no momento do pagamento das despesas. No seu depoimento à polícia, o proprietário da boate disse que a vítima teria discutido brevemente com os acusados, que tentaram furar a fila. Segundo o Ministério Público, o policial J.M.M. foi o principal agressor. Seus colegas, C.G.S. e J.E.C., no entanto, teriam intimidado, agredido e dispersado as pessoas, enquanto a vítima era espancada. Na fase inicial do processo, foram ouvidas 18 testemunhas. Os dois policiais militares foram interrogados. O corretor, contudo, se encontra foragido desde o crime.