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Escândalo em Tocantins

O Ministério Público Estadual de Tocantins está apurando uma denúncia gravíssima feita por uma adolescente de apenas 14 anos de idade, estudante do 8º ano da escola Anísio Spínola Teixeira, uma escola municipal, de tempo integral, em Palmas, capital do Tocantins. Tudo foi relatado numa carta escrita pela adolescente e nela a aluna denunciando aula de sexo oral e ideologia de gênero em palestra sobre sexologia na escola pública. A capital de Tocantins é administrada por um colombiano de nome Carlos Amastha, exercendo o seu segundo mandato e filiado ao Partido Socialista Brasileiro (PSB).

Segundo a aluna, na hora de falar sobre sexualidade, uma palestrante foi muito além de abordar o conteúdo de forma acadêmica, chegando a constranger diretamente um dos alunos: “Quando a palestrante que abordou o tema sobre sexo ficou com a palavra, ela chamou um menino para ir à frente, pois iria fazer umas demonstrações, o menino ficou constrangido e não querendo ir, mesmo assim ela foi até ele e pegou-o pelo braço e levou a frente”, escreveu ela.

A aluna disse ainda que com esse mesmo garoto a palestrante colocou uma camisinha em seu dedo e lambeu, demonstrando como seria o sexo oral. Em outro momento, a palestrante chamou duas meninas e ensinou como colocar uma camisinha feminina e à outra ensinou como fazer sexo oral em outra mulher. “Nesse momento a palestrante rasgou com os dentes os lados da camisinha feminina e colocou na mão da menina, simulando uma vagina, e explicou que quem gostasse de pagar boquete (termo utilizado por ela) que o fizesse com a camisinha, porque nem sempre se sabe onde está colocando a boca, ainda acrescentou que poderíamos utilizar sabores para melhorar o gosto”, descreveu a aluna em sua carta. “A palestrante fez uso de um gel lubrificante que segundo ela servia para passar no bumbum e não sentir dores no sexo anal”, completou.

Na carta, a aluna afirmou também que em dado momento a palestrante apresentou fotos de pessoas se beijando, crianças olhando para partes íntimas e mulheres tirando a roupa. Como se não bastasse, a tal “palestrante” resolveu apelas para a ideologia de gênero, afirmando que os alunos não tinham sexo definido. A partir desses desenhos ela afirmou que nós não temos sexo definido e que só iremos escolher se seremos homem ou mulher após os 18 anos de idade, o que meu causou ainda mais espanto”, disse ela. A aluna se mostrou indignada e ofendida com a palestra: “Sou uma menina de 14 anos e não foram meus pais que me disseram, eu sei que sou uma menina”.