No dia 15 de maio de 2002 a Comissão de Constituição e Justiça do Senado analisou a indicação de Gilmar Mendes para ministro do Supremo Tribunal Federal feita pelo presidente Fernando Henrique Cardoso.
Gilmar Mendes, então com 47 anos, era o advogado-geral da União, nomeado para o cargo pelo mesmo presidente que o indicara para ser ministro do STF. A suposta ligação política do indicado com o governo de turno e sua pouca idade para um cargo austero por natureza esquentaram a polêmica prévia e deram o tom dos debates na CCJ.
Gilmar Mendes recebeu manifestações públicas de apoio da Associação Nacional dos Procuradores Federais, do Colégio Nacional de Procuradores-Gerais dos Estados, da Faculdade de Direito de Lisboa e da Associação Brasileira dos Constitucionalistas. Recebeu também manifestações de repúdio a sua indicação da Associação Brasileira dos Magistrados, dos advogados Celso Antônio Bandeira de Mello, Dalmo de Abreu Dallari, Fábio Konder Comparato e do ex-presidente nacional da OAB, Reginaldo de Castro.
A indicação de Gilmar Mendes foi aprovada por 16 votos a 6.