Há um ano, no dia 6 de outubro, entrava em vigor no México uma lei que colocou um ponto final nas pensões vitalícias dos ex-presidentes mexicanos, que até então recebiam cerca de US$ 10 mil mensais. O benefício havia sido criado por um acordo presidencial do governo de Miguel de la Madrid (1982-1988) e, desde então, era pago aos ex-presidentes Luis Echeverría (1970-1976) e Vicente Fox (2000-2006).
As pensões vitalícias para ex-presidentes e membros do governo são algo comum em diversos países. No Brasil, os ex-chefes de Estado não têm direito a aposentadoria ou pensão, como previa a Constituição de 1967, promulgada após o início do regime militar. Mas existem outros benefícios concedidos de forma vitalícia, como o usufruto de 2 motoristas, 4 agentes de segurança e apoio pessoal, além de dois assessores. Dois veículos oficiais também são colocados à disposição.