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Ronaldinho, 150 dias preso

O ex-jogador de futebol, Ronaldinho Gaúcho, completa na próxima sexta-feira (6) 150 dias preso em Assunção. Ele está preso desde o dia 6 de março no Paraguai, país onde entrou com passaportes falsificados junto ao seu irmão Roberto de Assis. A defesa de Ronaldinho tenta alegar para a Justiça que o ex-jogador não saberia das ilegalidades com seus documentos. Além do crime de falsidade ideológica, Ronaldinho Gaúcho também é acusado por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e outros crimes.

Desde então, o ex-jogador enfrenta uma pena no Paraguai. Ronaldinho foi, primeiramente, para uma prisão de segurança máxima e, posteriormente, conseguiu evoluir para uma prisão domiciliar. O ex-jogador, no entanto, deseja voltar ao Brasil, mas não pode. Ronaldinho vem sofrendo derrotas consecutivas na Justiça do país vizinho. Em uma última tentativa, os ex-advogados do Flamengo questionaram a forma como o processo vinha sendo conduzido, porém a Quarta Corte de Apelação de Assunção rejeitou o recurso.

A partir do dia que chegou no Paraguai, a única vitória de Ronaldinho na Justiça foi de conseguir a prisão domiciliar. Ainda antes disso, a Justiça havia negado o pedido. Ronaldinho e seu irmão só conseguiram deixar a cadeia após o pagamento de uma fiança de 1,6 milhão de dólares, equivalente a R$ 8,5 milhões.

Pagando uma diária de quase 600 dólares, para ele e seu irmão, Ronaldinho não está de todo mal. Pode circular livremente pelos corredores do hotel, conversar com os funcionários, dar entrevistas, utilizar a piscina, a academia e o restaurante, além de dispor de wifi. Graças a ele, o jogador já participou de três lives de grupos de pagode.

A primeira entrevista que concedeu foi no dia 26 de abril ao programa “Crime e Castigo”, da ABC TV, quando agradeceu a “hospitalidade do povo paraguaio” , principalmente quando estava na cela da Agrupación, onde boa parte dos dias atendeu a pedidos de selfies com presos e policiais, deu autógrafos e jogou bola com seus colegas de cárcere