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Presa filha do cantor Belo

Isadora Alckmin Vieira, a filha mais nova do cantor Belo, foi presa no Rio de Janeiro, acusada de integrar uma quadrilha que fatura entre R$ 600 mil a R$ 1 milhão por mês com golpes eletrônicos. A estudante de Odontologia, de 21 anos de idade, foi presa com outras 11 mulheres pela Delegacia de Combate às Drogas (DCOD). A quadrilha é suspeita de agir em conjunto com a maior facção criminosa do Rio de Janeiro. Uma denúncia anônima permitiu que policiais da DCOD encontrassem a “central” de golpes na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Isadora vai responder pelo crime de organização criminosa.

Com a quadrilha foram encontradas 9 máquinas de cartão, telefones celulares, 11 notebooks, 50 cartões de créditos, além de outros materiais utilizados. O nome do golpe é golpe do motoboy. O golpe funcionava da seguinte maneira: um estelionatário se passa por um gerente de banco e liga para a vítima, avisando de um problema no cartão de crédito — como uma compra não autorizada ou uma tentativa de clonagem. Na sequência, manda um motoboy recolher o cartão “para análise”.

O cantor Belo também tem no currículo envolvimento com o crime. Em 1999, o ex-jogador Denílson comprou os direitos do grupo Soweto, no qual Belo era vocalista. Em 2000, o cantor decidiu sair do grupo e seguir carreira solo, Denilson então o processou acusando-o se quebra de contrato, passando a cobrar a dívida judicialmente. Contudo, Belo o processou por tê-lo chamado de caloteiro e o exposto publicamente, mas teve o pedido negado pela Justiça e determinado que ele pagasse a dívida para o ex-jogador.

No ano de 2003, em plena turnê de divulgação de seu disco, foi condenado a seis anos de prisão por tráfico de drogas e associação para fins de tráfico pela juíza da 34ª Vara Criminal do Rio de Janeiro. Cumpriu quatro dos seis anos de prisão e teve a pena extinta pela Justiça em 2010.

Em 2011, durante uma investigação da Polícia Federal, Belo foi acusado de fazer parte de uma máfia de contrabando, onde comprava carros de luxo para fazer lavagem de dinheiro. Em 2013, ele e mais sete pessoas da sua produção, foram acusados de estelionato e formação de quadrilha, sendo investigados pela polícia cívil suspeitos de aplicar um golpe na empresa Táxi Aéreo Poty, que havia sido contratada para levá-los de Teresina para Recife (PE) em quatro aeronaves de pequeno porte. Segundo informações, os três cheques usados para pagar o serviço no valor total de 87.000 reais teriam sido sustados antes da compensação.

Em 2017, foi acusado de inadimplência por Márcia Gomes, proprietária da casa em que ele morava com Gracyanne Barbosa em São Paulo.