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A morte no Carrefour

A morte de João Alberto Silveira Freitas, cidadão negro espancado por seguranças do supermercado Carrefour, em Porto Alegre, em novembro de 2020, completa cinco meses sem previsão de julgamento. Giovane Gaspar da Silva, de 24 anos, ex-policial militar temporário acusado de participar do crime está preso preventivamente desde o ocorrido.

A juíza Cristiane Busatto Zardo determinou esta semana que o Instituto-Geral de Perícias (IGP) pode realizar a reprodução sumulada dos fatos a partir de amanhã, quinta-feira (22). Não há, segundo a delegada Vanessa Pitrez, previsão de quando isto deva ocorrer.

Na semana passada, a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o trâmite ao habeas corpus ao ex-policial militar temporário acusado de participar do crime. A ministra destacou que as instâncias anteriores não apreciaram o mérito do habeas corpus, o que afasta a atuação do STF no caso.