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Roberto Caldas novamente absolvido

Saiu publicado no site Metropoles: O advogado e ex-juiz da Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), Roberto Caldas, foi inocentado, em 1ª instância, da acusação de falsificação de documentos. A juíza Maryanne Abreu, da 10ª Vara Cível de Brasília, negou provimento à acusação da ex-companheira de Caldas, Michella Marys Santana Pereira, de usar um Contrato de União Estável com Separação Total de Bens falso. Cabe recurso da decisão.

Na ação, Michella Marys Pereira alegou que a própria assinatura teria sido falsificada. A sentença foi publicada no Diário de Justiça de terça-feira (20/4). Na sentença, a magistrada afirmou que o documento teve as firmas reconhecidas em cartório de notas. Além disso, alegou que a autora não apresentou nenhuma prova que demonstrasse a falsidade das assinaturas.

Assim, a magistrada julgou a acusação improcedente e condenou Michella Marys ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, fixados em R$ 5 mil.

Pelas brigas e acusações geradas da relação de 12 anos entre o ex-juiz e Michella Marys, Roberto Caldas foi acusado de diversos crimes.

O escândalo veio à tona após a ex-mulher do renomado advogado trabalhista ter apresentado quase 30 áudios, nos quais ele foi flagrado ofendendo Michella. Há ainda acaloradas discussões que sugerem a ocorrência de violência física. Caldas virou réu com base na Lei Maria da Penha e o caso passou a tramitar sob sigilo judicial.

Roberto Caldas foi acusado de violência doméstica por sua ex-companheira, Michella Marys, em maio de 2018, de crimes como estupro, tentativa de homicídio, lesões corporais e psicológicas, injúrias, perturbação da tranquilidade, além de assédio sexual a duas ex-funcionárias da casa. Ele foi absolvido desses crimes.

Hoje, Caldas é julgado pelas acusações de agressão, ameaça e tentativa de constrangimento ilegal contra Michella Marys, que estão sob análise do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT).

A reportagem do Metrópoles entrou em contato com o advogado Michella Marya, Pedro Calmon, mas não conseguiu contato. Também foram enviadas mensagens via Whatsapp. Até a publicação deste texto, ele não havia respondido. O espaço para manifestação permanece aberto.