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Morte de transexual

O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), perante o Juízo da Vara de Delitos de Organizações Criminosas do Estado do Acre, a condenação de Rafael Kevew Braga e Vítor Alexandre Junqueira a penas que somam quase 40 anos de reclusão pela tortura qualificada pela morte da transexual Fernanda Machado da Silva, além dos crimes de integração em organização criminosa e de corrupção de menores.

O crime ocorreu na madrugada do dia 25 de junho de 2020, no bairro Preventório, em Rio Branco, e contou com grande repercussão. Segundo consta no processo, Fernanda estava em um ponto de prostituição no dia dos fatos, quando foi abordada por homens que a acusavam de ter furtado um aparelho celular.

Mesmo negando, ela foi agredida e torturada com golpes de um pedaço de madeira na cabeça, costas e pernas, e morreu ainda no local, momentos depois. Conforme a denúncia, as agressões foram praticadas pelos réus como ato de “disciplina” de uma organização criminosa, a qual eles integravam e promoviam, e contou com a participação de um adolescente, que já havia sido internado provisoriamente.