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Amapá, uma data histórica

Há 30 anos, no dia 22 de abril de 1992 enquanto o Brasil inteiro comemorava mais um ano de “descobrimento” do país, e o Amapá tinha um fato histórico a mais para comemorar: na mesma data eram empossados os servidores aprovados no primeiro concurso realizado pelo recém-instalado Tribunal de Justiça do Estado do Amapá (TJAP). Todos eles contribuíram, ou ainda contribuem, individual e coletivamente com a construção das fundações do Poder Judiciário do Amapá.

Segundo a servidora Marcíria Helena Bispo Corrêa, aprovada no primeiro concurso do TJAP, “eu me recordo de quando anunciaram o concurso do TJAP. Existia em mim a esperança de dias melhores”, revelou. “Com uma filha pequena, me virava como podia para não deixar faltar nada a ela. Fui empregada doméstica, lavadeira, manicure e fiz muito crochê”, relatou. “Eram dias difíceis aqueles, mas vi ali a chance de mudar a vida e disse ‘vou passar’. Passar neste concurso foi a realização de um sonho. Obrigada, Deus! Gratidão à minha família e aos meus amigos. Obrigada também ao Tribunal de Justiça do Amapá”, concluiu Marcíria.

À época da posse com 20 anos, Gláucia Zeli Silva do Amaral, prestou concurso para o cargo de Atendente Judiciário (hoje Técnico Judiciário) e, lotada no Departamento de Apoio Administrativo (DA), ocupa o cargo de Chefe da Seção de Patrimônio. “Eterna gratidão a Deus por me permitir trabalhar no TJAP. Sinto-me honrada por fazer parte desta instituição. Esses 30 anos têm sido de um imenso aprendizado profissional e pessoal, uma grande conquista. Dedico essa trajetória de vida a minha saudosa mãezinha e a minha filha Tamillys”, registrou Gláucia.

O paraense Raimundo Nonato Tavares Nunes, antes de iniciar a carreira como serventuário na Justiça amapaense, atuou no Exército e na Aeronáutica, vindo ao Amapá com cinco amigos especialmente para prestar o concurso do Tribunal. Empossado e imediatamente lotado na Vara da Infância e da Juventude, onde também foi chefe de Secretaria. Em 2001 começou a trabalhar na sede do TJAP, onde está desde então. Hoje, Tavares é lotado no Serviço Social, uma extensão da Divisão de Acompanhamento de Pessoal. “Eu me sinto muito realizado profissionalmente. Adoro o Tribunal e aqui fiz muitas amizades. Alguns amigos se aposentaram, outros já se foram, mas todos deixam muitas saudades”, garante.

O amapaense Augusto César Alberto Neri integra este grupo e garante ser um orgulho fazer parte do quadro de servidores do Poder Judiciário amapaense. “A motivação e a lealdade foram fatores importantes para alcançar as metas desejadas”, manifestou César. Ele atua na Assessoria de Planejamento do Tribunal de Justiça do Amapá, onde contribui com trabalhos na área de planejamento e projetos.