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Padre que tentou matar Papa em 1982 virou advogado

Há 40 anos, no dia 12 de maio de 1982, o Papa João Paulo II, declarado santo após a sua morte em abril de 2005, sofria uma tentativa de assassinato. A primeira tentativa ocorrera contra sua vida, em Fátima, Portugal quando um homem tentou esfaquear João Paulo II com uma baioneta. Ele foi parado por guardas de segurança, embora o Cardeal Stanisław Dziwisz mais tarde afirmou que João Paulo II tinha sido ferido durante a tentativa, mas conseguiu esconder uma ferida não fatal.

A pessoa que atacou o Papa, o ex-padre tradicionalista espanhol chamado Juan María Fernández y Krohn, se opôs às mudanças causadas pelo Concílio Vaticano II, chamando o Papa de agente comunista de Moscou e de marxista do Bloco do Leste. Fernández y Krohn posteriormente deixou o sacerdócio Católico Romano e cumpriu três anos de uma pena de seis anos. O ‘ex-padre’ teve tratamento de doente mental e, em seguida foi expulso de Portugal, depois disso trabalhou como advogado na Bélgica.

Ele foi preso novamente em julho de 2000 após escalar sobre a barricada de segurança no Palácio Real de Bruxelas, acusando o rei Juan Carlos de ter assassinado seu irmão mais novo, Alfonso, em 1956.