Oito pessoas foram presas na terceira fase da Operação Inventário, deflagrada hoje (7) em Salvador, Paulo Afonso e Aracaju (SE). A incursão policial investiga supostos fraudes em processos judiciais em trâmite na comarca de Paulo Afonso praticados por uma suposta organização criminosa formada por juízes aposentados, advogados, serventuários e particulares
A terceira etapa da operação, batizada de “Turandot”, cumpriu oito mandados de prisão preventiva decretados pela 1ª Vara Criminal de Paulo Afonso, foi deflagrada pelo Ministério Público do Estado da Bahia, por intermédio do Grupo de Apoio Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco).
Segundo as denúncias oferecidas pelo Grupo de Apoio Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e já recebidas pela Justiça, um dos principais responsáveis na Orcrim por forjar alvarás de inventário fraudulentos, preso hoje, movimentou mais de R$ 50 milhões em renda descoberta, ou seja, em recursos não declarados. Parte do montante, apontam as investigações, foi repassada por meio do uso de “laranjas” e, inclusive, destinada para compra de imóveis de luxo na Flórida, nos Estados Unidos, avaliados em mais de R$ 5 milhões. Durante as investigações, foram identificados diversos saques em espécie em valor acima de R$ 100 mil.