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Bar Caixaça Econômica Federal

O empresário Adilson Ramos, 28, decidiu ampliar o comércio de uma forma bastante inusitada. Dono de uma loja de utensílios domésticos no bairro Nova Rosa da Penha, em Cariacica (ES), ele quis impulsionar as vendas transformando o estabelecimento em um negócio de bebidas, ramo que tem expertise há seis anos. Foi assim, então, que nasceu a “Caixaça Econômica” — um nome que, por sua vez, desagradou a Caixa Econômica Federal. Apesar do sucesso, o empresário diz que as vendas no comércio não aumentaram. “O que aconteceu é muita selfie, muita gente tirando foto. A exposição foi grande, mas o público é pequeno”, diz ele.

A fama, no entanto, fez com que agentes da própria Caixa Econômica Federal fossem bater na porta do estabelecimento. Em nota ao UOL, o banco confirmou que notificou o empresário. “A Caixa informa que já encaminhou notificação para a retirada imediata das marcas do banco de qualquer anúncio publicitário, ação promocional, fachada ou referência visual na internet. A Caixa é a titular exclusiva dos direitos de utilização das marcas institucionais e de produtos e serviços, sob o amparo da Lei n° 9279/96, Art.129 e Art.130. O banco esclarece que a utilização indevida de marcas constitui crime contra a propriedade intelectual.

O empresário conta que fonética do empreendimento permanecerá, mas com outras letras. No lugar do “X”, a ideia é usar o “CH” “Eles pediram para tirar – e é o que a gente está fazendo. Vamos tirar o ‘X’, com a identidade deles, e colocar com ‘CH’, todo branco”, explica Ramos.