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Duas vagas de ministros no Judiciário

Um grupo de dirigentes da OAB Nacional tentará votar, nas próximas sessões da cúpula da entidade, proposta que permite a conselheiros federais concorrerem a cargos de ministros de tribunais superiores. A proibição vigora desde a época em que Roberto Busato era presidente nacional da entidade. A articulação tem como pano de fundo a disputa pela futura vaga a ser aberta no STJ, com a aposentadoria do ministro Felix Fischer no fim do mês. Os conselheiros também estão de olho na vaga do presidente do TST, ministro Emanuel Pereira que completa 75 anos em outubro próximo.

Felix Fischer nasceu em Hamburgo, na Alemanha, em 30 de agosto de 1947. É professor, economista, jurista, magistrado e promotor de justiça naturalizado brasileiro. Fischer é bacharel em ciências econômicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1971) e em direito pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (1972). Tornou-se promotor de Justiça do Ministério Público do Paraná em 1974, sendo promovido a procurador de Justiça em 1990. Foi conselheiro do Conselho Superior do Ministério Público de 1991 a 1992.

É ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) desde 1996, nomeado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso após indicação por seus pares no Ministério Público e seleção em lista tríplice pelos ministros do STJ. Foi presidente dessa corte no período de 2012 a 2014.[3] É o relator da Operação Lava Jato no STJ desde dezembro de 2015. A sua vaga seria do Quinto do Ministério Público mas em virtude do rodízio com a OAB, ela será ocupada por um advogado.