Inspirado no bem-sucedido “Escuelas de Lluvia”, no México, a versão brasileira contemplará 15 escolas, sendo 12 localizadas na Paraíba e três em Pernambuco. Até o final do ano, todas as escolas selecionadas nessa fase deverão contar com cisternas instaladas e programas pedagógicos incorporados de forma permanente. O impacto do programa deve alcançar mais de 1.500 alunos. A informação é do presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas (ABIR), advogado Victor Bicca Neto. “Vocês não têm ideia a alegria que foi levar água para uma escola na zona rural de Campina Grande, na Paraíba . A escassez hídrica e a falta de acesso à água potável são desafios persistentes em diversas regiões do país, afetando o abastecimento doméstico e da educação”.
De acordo com dados do Censo Escolar 2020, mais de 13 mil escolas públicas na região Nordeste enfrentam problemas de acesso inadequado à água. Diante desse cenário, o projeto “Escolas de Chuva”, uma iniciativa da The Coca-Cola Company em parceria com a Cáritas Brasileira surge como uma ação voltada para disponibilizar água às escolas que enfrentam esses desafios localmente. Por meio da construção de cisternas e outros sistemas de captação de água pluvial, as escolas beneficiadas pelo projeto terão acesso à água.
O recurso assegurará o abastecimento básico das escolas, incluindo o consumo pelas crianças, e será utilizada também para fins educacionais, como promover o cultivo de hortas escolares, que possibilitará uma alimentação mais segura, saborosa e nutritiva localmente. De acordo com a Cáritas, o escopo do projeto envolve ainda a implementação de tecnologias sociais, como cisternas com capacidade de armazenamento de 52.000 litros, destinadas à captação e armazenamento da água da chuva. Além disso, inclui a construção de sistemas de reuso de água, conhecidos como “bioáguas”, e a criação de pomares ou hortas, com o objetivo de transformar a escola em um ambiente sustentável.