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O caso da garota de programa

O receio de perder a guarda da filha de 1 ano em uma provável separação motivou Elize Matsunaga, 38 anos, a matar e esquartejar o marido, o executivo da Yoki, Marcos Matsunaga, 42 anos, justifica o advogado de Elize, Luciano Santoro. Segundo ele, o casal atravessava uma crise conjugal havia pelo menos seis meses e ela pediu a separação três vezes, mas o marido dizia que se ela fosse embora, ficaria sem a filha. As informações foram publicadas no jornal Folha de S. Paulo.  O advogado revelou ainda que Matsunaga conheceu Elize em um site de relacionamento, quando ela era garota de programa. Ao contrário do que afirma a polícia, Santoro alega que a decisão de confessar o crime partiu da própria cliente. Ele conta que no depoimento Elize pressionou o marido sobre a traição descoberta por um detetive e acabou agredida com um tapa no rosto. No revide, pegou uma pistola de calibre 380 e atirou em sua cabeça. Durante a perícia realizada no apartamento do casal depois da confissão, a polícia descobriu que um dos banheiros do imóvel foi transformado pelo executivo em um cofre para guardar 30 armas e cerca de 10 mil projéteis que colecionava.