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Brasil era pentacampeão há 18 anos

Na próxima terça-feira (30.06) o Brasil comemora 18 anos da sua última conquista mundial de futebol. Com a vitória sobre a Alemanha por dois a zero – gols de Ronaldo Fenômeno – a Seleção Brasileira conquistou pela quinta vez um titulo mundial. O mundial foi disputado em dois países simultaneamente: Japão e Coreia do Sul.

Foi a primeira vez que dois países sediaram unidos o evento, a primeira vez que três seleções — França, Japão e Coreia do Sul — estavam classificadas automaticamente e a primeira vez que uma edição da Copa não aconteceu na Europa ou nas Américas. A Copa do Mundo de 2002 foi a décima sétima edição da Copa do Mundo FIFA de Futebol que reuniu 32 equipes.

Foi a última edição do evento onde o campeão anterior do torneio garantia vaga direta na próxima edição da competição. A França, campeã da edição de 1998, foi a última privilegiada por este sistema. A partir do final deste Mundial, a seleção campeã — no caso, o Brasil — teria que garantir vaga na próxima competição jogando as Eliminatórias, tendo somente o país-sede do próximo Mundial vaga garantida no certame seguinte, sem a necessidade de disputar as fases classificatórias.

Batalha

Para um dos mais renomados advogados do Rio de Janeiro, o vascaíno Sérgio Batalha Mendes “como ocorreu em outras Copas vencidas pelo Brasil, o caminho para a Copa de 2002 foi acidentado, recheado de maus resultados, que derrubaram dois técnicos (Luxemburgo e Leão) em três anos”. Ele lembrou que o treinador Felipão assumiu em 2001, não ganhou a Copa América daquele ano, mas ainda assim classificou o Brasil para a Copa em uma campanha cheia de oscilações da Seleção.

– Felipão – disse – na época estava em sua melhor fase como treinador e conseguiu formar um time coeso onde brilharam alguns craques. Foi o auge de Ronaldo Fenômeno e de Rivaldo, que tiveram o luxuoso auxílio de uma defesa muito sólida (Marcos, Cafu, Lúcio, Roque Júnior e Roberto Carlos), bem como de algumas surpresas como Kleberson e o jovem Ronaldinho Gaúcho.

Batalha concluiu lembrando que foi uma “vitória com autoridade de uma Seleção que, se não chegou a encantar o mundo, mostrou a força do futebol brasileiro. Fomos os melhores e, amarga lembrança, vencemos com tranquilidade a Alemanha na final”.