A indicação de dois novos ministros para o STJ (Superior Tribunal de Justiça) movimenta os bastidores do Poder Judiciário neste início do ano. Candidatos, integrantes da corte e até do STF (Supremo Tribunal Federal) estão em campanha, mas a disputa ainda está em aberto. Internamente também não se descarta que a nova onda de covid-19 adie o retorno presencial das atividades – o que poderia ter impacto na data da eleição, marcada para 23 de fevereiro. A expectativa é que a disputa – que já foi batizada de “a batalha de fevereiro” – se acirre ainda mais nas próximas semanas.
Normalmente, o STJ encaminha uma lista tríplice ao presidente da República, mas como há duas vagas abertas, o mais provável é que sejam enviados quatro nomes. Assim, cada ministro poderá votar em quatro candidatos. A corte é formada por 33 ministros, no entanto, como há duas cadeiras desocupadas, 31 ministros devem participar da votação. Para que um candidato se habilite a entrar na lista, terá que conseguir pelo menos 17 votos.
Confira abaixo os 16 candidatos apresentados pelas cortes regionais.
TRF1
– 1 Des. Carlos Augusto Pires Brandão;
– 2 Desa. Daniele Maranhão Costa;
– 3 Des. Marcos Augusto de Sousa;
– 4 Desa. Mônica Sifuentes;
– 5 Des. Néviton Guedes;
– 6 Des. Ney Bello.
TRF2
– 1 Des. Aluisio Gonçalves de Castro Mendes;
– 2 Des. Messod Azulay Neto.
TRF3
– 1 Des. Paulo Sérgio Domingues.
TRF4
– 1 Des. Fernando Quadros da Silva;
– 2 Des. João Pedro Gebran Neto;
– 3 Des. Leandro Paulsen;
– 4 Des. Victor Luiz dos Santos Laus;
– 5 Desa. Vivian Josete Pantaleão Caminha.
TRF5
– 1 Des. Cid Marconi Gurgel de Souza;
– 2 Des. Rogério de Meneses Fialho Moreira.
As informações são do jornal Valor Econômico e do STJ.